– Onde você nasceu e cresceu?
– A melhor escola secundária para jogadores de poker do mundo. Sério. Provavelmente temos pelo menos uns sete caras da minha turma que já ganharam mais de um milhão de dólares cada.
– Fora você, obviamente, quem é o mais famoso?
– Muitos deles não jogam tanto agora, mas, por exemplo, Joel Mika, que ficou em segundo lugar no PCA. Em um certo momento, ele jogava partidas de heads-up de $1K contra Olivier Busquet e outros. Ele chegou ao topo do ranking nessa época de ouro do online (Ed. — jogava com o nickname JMProdigy).
Charlie Coltus joga muito cash game. Temos também Jordan Westmorland, que era o JW Prodigy. Em determinado momento, ele chegou a ser o número um no PocketFives, ou pelo menos esteve entre os primeiros. Ele ganhou um bracelete online neste verão. Ele está por aí até hoje. Se mudou para a Austrália, fez todo aquele movimento pós-Black Friday de sair do país, e tem viajado bastante pelo circuito recentemente.
Tem muitos outros que as pessoas nem conhecem. Tipo, cinco ou seis caras foram para a Tailândia, alugaram uma casa e jogaram online o tempo todo.
– Você cresceu apostando? Quero dizer, se sua escola era assim, tinha até time de futebol americano ou era praticamente um clube de poker?
– A gente tinha um bom time de futebol. Bom, pelo menos em um ano tivemos um bom time (risos). Mas jogávamos muito na escola. Foi assim que fui apresentado ao jogo. Acho que a primeira vez que jogamos de verdade foi no último ano do ensino fundamental, no 8º ano.
– Então em que ano foi isso? Na época do filme Rounders?
– Sim, bem na época do Moneymaker.
– Então você jogava legalmente ou ilegalmente no ensino médio?
– Às vezes jogávamos no fundo da sala. Tinha uns jogos de Acey-Deucey rolando. Nem lembro mais as regras desse jogo, mas lembro do nome Acey-Deucey. E também fazíamos uns home games. Lembro que, no almoço, começou com um sit-and-go de $2, depois passou para $5, depois $10. Era um super turbo, acabava em 12 minutos.
– Bacana. Então você tinha aspirações de ir para a faculdade e ter um emprego “respeitável”?
– Sim. Eu fui para a Universidade de Washington. Sempre soube que ia estudar. Fiz faculdade de Finanças, e só no meu penúltimo ano percebi que jogaria poker profissionalmente. Mas terminei o curso, me formei. Esse era o combinado.
– Então foi no penúltimo ano que você percebeu que seguiria pelo poker.
– Na verdade, já no último ano do ensino médio eu jogava. Ganhei um torneio de $20 no PartyPoker por uns $12.000 ou $15.000 na época. Depois comecei a jogar sit-and-gos — nada muito alto, talvez de $10 — jogando seis mesas ao mesmo tempo, às vezes oito. E já ganhava mais dinheiro assim do que no meu trabalho no supermercado, empurrando carrinhos.
Então cheguei para os meus pais e falei: “Não quero trabalhar durante a faculdade. Quero poder aproveitar a experiência universitária sem me preocupar em ter que trabalhar na sexta ou no sábado à noite.” Eles resistiram no começo, mas o acordo ficou claro.
– Se não me engano, você não ganhou um SCOOP na faculdade?
– Sim. Isso foi no penúltimo ano.

– Então isso nunca foi uma dúvida?
– Não. Então, larguei meu emprego, e esse foi o último trabalho que tive — empurrando carrinhos.
Caixa de supermercado. O meu currículo não seria dos melhores se as coisas desandassem agora (risos). Tenho um diploma em Finanças e costumava apertar botões no caixa. Mas, já no meu segundo ano de faculdade — até mesmo no primeiro — eu era um regular jogando 20 mesas ao mesmo tempo, em sit-and-gos de $60 ou $100, colocando muito volume.
– Sempre torneios e sit-and-gos? Nunca cash online?
– Online, não. Depois do Black Friday, passei uns quatro ou cinco anos jogando cash live exclusivamente. Mas nunca joguei cash online. Sempre tive a mentalidade de que torneios são melhores online e cash é melhor ao vivo. Sempre foi assim pra mim.
– E como os seus pais reagiram? Obviamente o combinado era que você se formasse, mas eles ficaram apreensivos?
– Eles sempre foram muito apoio total. No começo, acharam que podia ser só uma fase. Mas, por volta do meu penúltimo ano, antes mesmo de ganhar o SCOOP, eu já tinha construído um bankroll de uns $30K ou $40K.
– E você tinha uns 21 anos nessa época?
– Sim, tinha 21. Eu estava dividindo os custos da faculdade com eles. Por sorte, a mensalidade do estado era bem barata. Eu queria morar na fraternidade — e o combinado foi: “Se quiser isso, você paga.” Então, eu bancava todas as minhas despesas lá.
No meu penúltimo ano, ganhei um satélite para um evento de $2K do SCOOP. Lembro que ofereci para um amigo: “Quer uns 20% disso aqui?” E ele respondeu: “Ah, não. Você provavelmente vai ser destruído nesse torneio.” (risos) E foi aí que eu cravei um evento do SCOOP, naquela época em que os torneios do PokerStars eram gigantes.
– Uau. Isso foi um grande salto, né?
– Tem uma boa história aí. Eu estava na fraternidade, e o evento durava dois dias. Era uma segunda-feira e, não lembro exatamente quantos restavam, talvez uns 30 jogadores. A internet caiu na fraternidade, e — eu era um moleque bobo na época — já sabia que a conexão era ruim, mas nunca tinha um plano B.
Então joguei tudo na mochila e saí correndo uns 800 metros até a biblioteca, meio quilômetro, algo assim. Eu sou grande hoje, mas naquela época era ainda maior (risos).
Chegando lá, a biblioteca tinha umas salas de estudo individuais que podiam ser alugadas. Peguei uma dessas e joguei o torneio inteiro na biblioteca do campus.
Ganhei o evento e depois liguei para os meus pais: “Ganhei um torneio online.” Minha mãe respondeu:
– “Quanto?”
Ela não acreditou de primeira (Ed. Matt ganhou $470.500). Depois perguntou:
– “Mas como você vai receber esse dinheiro?”
E eu: “Ah, relaxa, isso a gente resolve depois.”
Voltei para a fraternidade, que era praticamente um prédio com 40 quartos e 70 caras morando lá, peguei o interfone e falei: “Quem quiser ir pro bar, desce agora.” (risos)
– Então beleza, bankroll gigante, seus amigos foram burros de não pegar um pedaço, e você teve disciplina para terminar a faculdade. Isso é quase um superpoder. Eu cravei um torneio de $3.000 e larguei a faculdade na hora. Pensei: ‘Agora sou profissional, bora.’
– Eu estava jogando full-time online, era conhecido como regular já, mas continuava na faculdade. Nessa época, muitos caras tinham largado os estudos porque o online estava muito bom.
Terminei o penúltimo ano e, no último, ainda era um bom aluno. Minhas notas eram boas. Tinha uma matéria obrigatória da Escola de Negócios que eu ainda não tinha cursado. Não era da minha área, mas era obrigatória. Então entrei numa turma cheia de calouros e gente começando o curso.
No primeiro dia de aula, já passamos um trabalho em grupo para o semestre inteiro. E eu expliquei para eles: “Olha, estou tranquilo, tiro boas notas, vou fazer minha parte, mas sou do último ano, essa é uma eletiva pra mim e tenho algumas viagens de poker. Só não me deem as partes mais importantes do projeto.”
– E qual era o seu nickname online?
– Mcmatto.
– Então, em algum momento, você se forma com um bankroll de mais de meio milhão.
– Sim. Logo depois daquela grande forra no penúltimo ano. Quando entrei na faculdade, em 2006, os caras de Finanças estavam conseguindo bônus de assinatura de $30K ou $40K em bancos como o Goldman Sachs. Eu achava que era isso que ia fazer.
Mesmo com o poker indo bem, eu ainda pensava que, no futuro, seguiria para o mercado financeiro. Mas aí veio a crise financeira, e de repente tinha mil pessoas aplicando para uma única vaga.
Eu tinha passado meus verões na WSOP em vez de fazer estágios. Então pensei: “Quer saber? Vou dar uma chance para o poker neste verão.”
Isso foi logo depois da grande forra, perto do fim do penúltimo ano. Eu sabia que o mercado de trabalho estaria f*** naquela época. Disse para mim mesmo: vou dar um ano pro poker, ver no que dá. Tenho um diploma bom e, se não funcionar, vejo o que fazer.
Literalmente fui para minha formatura, almocei com meus pais e duas horas depois estava no carro para Las Vegas. Nossa faculdade era no sistema de trimestres, então o ano acabava tarde, tipo 12 ou 15 de junho, duas semanas depois de a WSOP já ter começado. Eu estava louco pra jogar. Cheguei lá e meti 0 de 30 logo de cara. (risos)
Mas aí veio o Main Event, minha primeira deep run de verdade. Fiquei mais ou menos em 80º ou 81º lugar.

– Então você era só jogador de Hold’em na época, ou experimentava outros formatos?
– Hoje eu consigo jogar todos os jogos. Diria que, atualmente, provavelmente sou favorito na maioria das line-ups de mixed games $20/$40. Mas naquela época? Só Hold’em. Na verdade, meu primeiro ITM na World Series foi em Razz. Eu estava animado, me sentindo bem, e tinha assistido a um vídeo de treinamento. Entrei num evento de Razz sem nunca ter jogado uma mão antes. Restavam uns 30 jogadores, e acabei me envolvendo num pote enorme contra o Landry, que acabou vencendo os três eventos de stud naquele ano. Jogamos um pote gigante — poderia ter encerrado a run dele. Em certo momento, fiquei pensando: “Por que você tá me dando raise? Meu board está fechado, você nem pode ver minhas cartas e já tô ganhando.” As pessoas davam raise em spots que não faziam sentido nenhum.
– Então o Main Event foi sua primeira deep run. Como foi isso?
– Ainda lembro da mão que me deixou short stack. Flop veio . Eu dei check-raise, ele mini-3bet, eu dei 4bet-click-back, ele respondeu com uma 5bet. Pensei: “Não tem chance de ele ter.” Então shovei. Ele tankou por 10 minutos. Eu tinha certeza de que ele ia foldar. E aí, bem quando as câmeras chegaram, pensei: “Droga, agora ele nunca vai largar.” Ele acabou dando call com . Não sei se minha jogada genial ou se só torrei tudo.
– E o que você tinha?
– Nada. Acho que só um backdoor e overcards.
– Certo, vamos chegar na famosa bad beat, mas primeiro, você disse que foi chip leader no Dia 4 duas vezes seguidas, né?
– Sim. Se eu não era chip leader, estava no top 3 com certeza. Eu e o Tony Dunst — foi o único cara com quem fiz swap. Estávamos um e dois em fichas no Dia 4. Não lembro se foi no primeiro ou segundo ano, mas lembro de uma coisa: na bolha, no Dia 4, o hand-for-hand durou 25 mãos.
Ganhei todas as 25 mãos. Literalmente, todas. Foi o cenário perfeito, sempre aplicando pressão. Lembro de uma em especial: abro do cutoff, tomo uma 3bet pequena, dou call. No flop, tenho um draw fraco — talvez um flush draw ruim ou um gutshot — e ele aposta metade do stack. Eu simplesmente shovei. Ele tankou por uns quatro minutos e foldou top pair, tipo num board seco. Depois ainda disse: “Melhor você tomar cuidado no intervalo, você está andando fora da linha.” Ele falou sério.
Eu só ri. É assim que lido com essas coisas. Literalmente comecei a rir na cara dele. Poker traz todo tipo de gente.
– Beleza, agora nos leve pela famosa mão.
– Tem uma boa história disso. Uns dois ou três anos atrás, no Mystery Millions, estávamos na bolha. O torneio tava passando os highlights no PokerGO enquanto contavam as mãos manualmente, e adivinha o que aparece na tela? A minha mão.
Todo mundo começou a olhar pra mim. Eu talvez já tivesse tomado umas duas bebidas, fiquei de pé e gritei: “É isso aí!” O salão inteiro começou a aplaudir. Não sou o cara mais engraçado do mundo, mas ali fiz a sala inteira rir. Foi legal.
Todos os meus amigos começaram a me mandar vídeos com emojis rindo, e eu só dizia: “Vão se ferrar.”

– Certo, vamos à mão em si.
– Estávamos um e dois em fichas. Se eu não tinha 100 big blinds, tinha 85 ou 90, bem mais do que o terceiro colocado.
- Ele abre do hijack para 575K.
- Eu dou 3bet no botão para 1.55M com .
- Ele dá 4bet para pouco mais de 3.9M.
E, na minha cabeça de moleque de 21 anos, pensei: “Vou gastar uns três minutos aqui, fingir que tô fazendo conta de pot odds, dar uma de ator.” Totalmente idiota. No fim, só dou call e o flop vem . Ele dá check, eu aposto meio pote, ele paga.
Turn: . Duhamel dá check de novo. Eu fico na minha pose clássica. Tinha uns ¾ do pote pra trás e pensei: “Por favor, não dá insta-call.”
Ele poderia ter nesse spot, com certeza. Aí eu shovei: “All-in de 11.6M.” Ele não pagou na hora, e eu pensei: “Beleza, foldou.” Mas ele ficou oito minutos tankando. Na TV parece rápido, mas ali foi uma eternidade.
E então ele pagou. Pensei: “Meu Deus…”
Era um pote de US$ 3 milhões em equidade. Além de toda a pressão de bolha de mesa final.
Ele mostra .
No dia anterior, dei uma entrevista e, como usava óculos na época, deixei eles na mesa depois. Nunca mais encontrei meus óculos. Joguei o Dia 7 inteiro sem óculos.

Eu literalmente não conseguia distinguir paus de espadas. Pra saber, eu ficava contando os pips nas cartas — valendo milhões. Como eu ia ganhar assim? Nem enxergava.
Se assistir ao vídeo, dá pra ver eu levantando, a carta vira, e eu forçando a vista. É bizarro.
Saí e estava encostado na parede no corredor quando senti um toque no ombro. Um cara aleatório, usando um chapéu, que não falava inglês, apareceu dois minutos depois de eu bustar. Ele só estendeu um marcador e um pedaço de papel assim, em silêncio.
Então eu assinei: “f*** you” (risos).
Tinha muitos amigos por perto. Adam Levy ainda estava deep. Aquelas duas últimas mesas foram insanas — praticamente todo mundo ainda está no poker ou esteve envolvido desde então. Levy, Mizrachi, Jarvis, Dolan (que ainda joga cash na Flórida), Joe Cheong e acho que Matt Racener também. Quase todos os nomes ainda são reconhecíveis hoje. Muito incomum para uma mesa final.
Lembro também de que havia um blog do PokerStars me acompanhando, e eu nem sabia. Eles me seguiram por uma hora e meia. Depois que bustei, saí, fui sentar na escada do Rio, do lado de fora, perto do estacionamento. No dia seguinte, li no blog:
“Ele se senta nas escadas. Olha para o céu enquanto o avião passa por cima.”
Era praticamente uma narração cinematográfica. Fiquei irritado e pensei: “Isso é sacanagem.” Tinha um repórter escondido atrás de um poste me espionando.
– Depois disso, muitas pessoas passaram a te abordar? Não para te zoar, mas para dizer que se identificam com a situação.
– Neste verão, as pessoas me perguntaram o tempo todo na mesa quantas vezes por dia alguém fala sobre aquela mão. Sem exagero, foi todo santo dia. Todos os dias. Lembro de um dia em que comecei a rir porque eram 11h30 da noite, faltavam 20 minutos para ensacar, e alguém veio perguntar.
Respondi: “Quer saber? Você é a primeira pessoa hoje. Quase tinha quebrado a sequência.”
– Mas, pelo menos, teve um prêmio de consolação, pelo 15o lugar?
– Voltei para Seattle e, naquele outono, comprei uma casa. Essa foi a grande coisa que fiz com o dinheiro: dei entrada no imóvel e voltei para o grind online. Comprei a casa no outono e, seis meses depois, veio o Black Friday.
Eu tinha o melhor setup possível para jogar online — minha mesa ficava virada para uma janela com vista para a água. E aí aconteceu o Black Friday. Pensei: “Ok, então vamos para o poker ao vivo.”
Seattle tinha um ótimo circuito live e, pelos próximos sete ou oito anos, joguei quase só cash games. Lá, jogávamos NLH 5/10 três vezes por semana e também um PLO 5/10/20. Tinha poker ao vivo suficiente para se manter tranquilo.
Só um detalhe: em Seattle, temos um limite máximo de aposta de $500, chamado de spread limit. Jogávamos PLO 10/25 com essa regra, e era o jogo mais divertido do mundo. Não tinha tank, e os potes eram bem maiores do que no PLO normal. Preferia mil vezes esse formato do que um PLO sem limite. Era muito mais divertido.
– E quando você se mudou para Vegas, ainda focava em cash?
– Eu achava que ia chegar aqui e ser um reg do 5/10 do Bellagio, fazer parte do pessoal “descolado” e tudo mais. Mas, na realidade, acabei virando operário de mina de carvão no 5/10 do Bellagio (risos).
Joguei um pouco, mas quando veio a pandemia, o poker online explodiu novamente. Um pouco antes disso, eu já estava voltando a jogar bastante online, mas quando a pandemia começou, os jogos ficaram insanos.
Lembro que, no começo, achei que o poker ia morrer, que a economia ia desabar, que ninguém ia mais investir. E aí, na primeira semana, a ACR lançou um torneio de $55 por 30K garantidos. Na segunda semana, subiu para 80K, depois 100K, e logo tinha $200K garantidos todo dia.
Me joguei de cabeça. Passei a jogar sete dias por semana online, todos os dias. Não via um cenário tão bom assim há muito tempo.
– Sobre coaching: isso ajudou o seu próprio jogo?
– Muito. Hoje sou mil vezes melhor coach do que era naquela época. No início, provavelmente não era um bom treinador. É uma habilidade completamente diferente. Existem jogadores excelentes que são péssimos coaches e jogadores medianos que são ótimos coaches.
– E como foi sua WSOP deste ano? Boa ou ruim?
– Foi boa. No primeiro fim de semana, fiquei em 3º lugar num evento online e levei cerca de $80K, o que foi ótimo. Eu planejava jogar cerca de $80K em buy-ins, então isso praticamente bancou toda a série. Depois, tive vários ITMs de 10K, alguns nos $1.500 e boas runs nos 3k.
– E agora, descanso?
– Nunca fui de tirar break total. Dormi e relaxei por uma semana, mas ontem mesmo já abri umas mesas online. Nada sério: virei o monitor, sentei no sofá, joguei sete ou oito mesas enquanto assistia baseball. Provavelmente jogo de novo hoje.
Agora, minha rotina é três ou quatro noites por semana online e, no máximo, uma viagem ao vivo por mês. No próximo fim de semana, vou para o Thunder Valley jogar um $2.500.
– Então, atualmente, os sites principais são ACR e WSOP?
– Hoje, cerca de 80% do meu volume está na WSOP e no ClubWPT. Além disso, jogo um pouco no BetOnline, ACR e CoinPoker. No total, são cinco sites.