Pioneiro, mágico, único; a lenda brasileira que alcançou feitos por muito tempo inatingíveis.
Até o surgimento de Alexandre Gomes, o poker brasileiro se contentava com migalhas. Simples premiações na WSOP e participações nos maiores torneios do mundo já eram motivos de agitação e orgulho entre os amantes do poker braslieiro — mas Alê Gomes subiu a barra para níveis que até 2022 eram inalcançáveis.
Em 2008, ele se tornou o primeiro brasileiro a conquistar um bracelete da WSOP, quando superou mais de 2.000 jogadores em um evento de no-limit hold’em e levou $770.540. Menos de um ano depois, em janeiro de 2009, ele se tornou o primeiro braslieiro a fazer mesa final no PCA (PokerStars Caribbean Adventure), em que terminou na 4ª posição e arrematou mais $750.000. Menos de seis meses depois, ele fez história novamente ao vencer o WPT (World Poker Tour). Ao superar o lendário Faraz Jaka no heads-up, ele levou $1.187.670, ainda o maior prêmio já conquistado ao vivo por um brasilieiro.
O sucesso lhe rendeu um contrato com o PokerStars, e seu recorde de premiações em torneios (mais de $3,7 milhões) só foi superado 11 anos depois do seu último grande resultado em um major, o sétimo lugar no EPT 2011 de Barcelona, quando ganhou $274.582.
Os dias de glória como jogador profissional ficaram para trás, mas suas jogadas, únicas e agressivas, jamais serão esquecidas. Seus feitos ficaram gravados a ferro e fogo na história do poker nacional.
A partir do momento que você identifica as características do adversário, você aprende a desarmá-lo. Poker é estratégia, não é achismo
Existem dois tipos de jogadores: o que se prepara para as conquistas e aquele que espera a sorte de ter uma