Avr0ra (Alexey Borovkov): Hoje nosso convidado é Kirill “Marusya”, que já analisou meus torneios duas vezes.
A primeira vez foi lá na era dos dinossauros, quando eu jogava knockouts usando sinais vindos do espaço sideral.
A segunda foi quando eu ganhei um milhão. Oi!
Kirill: Oi! Cerca de um ano atrás, eu decidi tentar os cash games — começando na NL10–20 com apenas um bankroll de $100. Depois de algumas sessões, transformei isso em $1.000 e percebi que não era tão difícil quanto eu imaginava! Então comecei a jogar de forma mais séria, mas com um objetivo específico em mente.
Resumindo: eu vinha grindando MTTs por sete anos seguidos e queria testar como as estratégias de torneio se sairiam nos cash games.
Comecei a estudar e a assistir vídeos de treinamento. Hoje em dia, jogo NL200–500 e, se entro em downswing, volto para o NL100. No último ano, fiquei levemente no lucro, mas principalmente graças ao rakeback — porque a minha winrate real está próxima de zero, às vezes até negativa.
Carga de Rake e como reduzi-la
Avr0ra: Esta análise não vai ser bem o que você esperava. O cash game profissional é, na verdade, um grind bem monótono. O principal fator é o rake. Você sabe quanto de comissão está pagando na NL200?
Kirill: Perguntei a um amigo durante uma revisão de sessão, e ele disse que é algo em torno de 5% ou mais. Não sei dizer exatamente quanto isso dá em big blinds.

Avr0ra: Se você quiser jogar cash games profissionalmente, precisa sempre saber o rake em bb/100. Se não conhece esse número, você não é um regular de verdade. Qualquer jogador de nível razoavelmente alto tem uma noção muito clara desses valores.
O problema do GGPoker é que ela cobra rake tanto pré-flop quanto pós-flop, o que torna a carga geral extremamente alta. O jogo profissional precisa ser construído em torno de estratégias que minimizem o rake pago.
O tamanho do rake é determinado por dois fatores principais:
- Seu VPIP (percentual de mãos jogadas).
Este é um indicador muito delicado — 30% contra 20% de VPIP faz uma diferença enorme no rake. - Sua variância em bb/100.
Isso depende do tamanho médio dos potes em 100 mãos. Para jogadores vencedores, geralmente fica entre 80 e 130. Se você joga de forma mais tight e cuidadosa, fica em torno de 80. Se tenta inflar todos os potes, como o Stefan, fica mais perto de 130. Para grandes vencedores, gira em torno de 110.
Se o seu objetivo é ganhar dinheiro, precisa reduzir o peso do rake. Você pode ter a mesma winrate com 24% ou 30% de VPIP, mas o rake pago será muito diferente. Em 28–29% de VPIP, pode chegar a cerca de 11bb/100 de rake; já em 24%, cai para 8–9bb/100. Pode não parecer muito — mas no longo prazo é um número gigantesco.

Vamos analisar onde você está pagando a mais. Primeiro, a defesa dos blinds. Em MTTs, você aprende a defender mais amplo, mas em cash games essa abordagem sai cara. Você acaba fazendo muitos calls marginais — que podem até ser levemente lucrativos em teoria, mas consomem tempo e drenam rake.
Suas estatísticas atuais estão boas para high stakes, onde o rake é baixo, mas no NL200 é melhor aplicar mais 3-bets do que simplesmente pagar.

Em teoria, você deveria defender mais próximo do GTO, mas na prática não deve jogar tão amplo. Contra um open, o solver muitas vezes defende várias mãos quase breakeven do big blind. Mas os solvers não levam em conta a eficiência de tempo — você pode simplesmente dar fold e passar para a próxima mão, aumentando seu volume por hora. Por isso, em ambientes de rake alto, deve-se defender o big blind com menos frequência.
Dilema do Prisioneiro no poker
Avr0ra: O Dilema do Prisioneiro é um conceito da teoria dos jogos que sugere que a cooperação beneficia ambos os lados. No poker, isso se manifesta da seguinte forma: quando um jogador explora e o outro se adapta, ambos acabam perdendo.
Se o seu oponente fica ganancioso e começa a abrir todas as mãos contra você, e você responde dando mais 3-bets e pagando mais vezes, os dois saem perdendo. O rake dispara e empurra ambos para o negativo.
Hoje em dia, os cash games são até menos competitivos que os MTTs, mas tentar superar outros regulares — mesmo os sólidos — só vai te prejudicar. O rake é tão alto que seu único edge sustentável vem de oponentes fracos, que não se ajustam.
O cash game profissional é, francamente, um ecossistema monótono. Você ganha dos VIPs e evita outros profissionais. A vantagem teórica que você pode ter contra outro regular muitas vezes é menor do que o rake que paga.
Pegue, por exemplo, os spots de BB contra SB. São posições extremamente dependentes de habilidade — há até quem organize batalhas de solver para ver quem consegue extrair mais EV. Mas, no jogo real, esses spots são esmagados pelo rake. Estudei isso a vida inteira e, mesmo que eu consiga extrair uma edge de 10bb/100, o rake pode facilmente reduzir isso para apenas 2bb/100.
Em alguns casos, é possível reduzir efetivamente o rake, como participando de leaderboards ou promoções sem rake, como no CoinPoker. Lá, você pode jogar o quanto quiser sem que a casa leve uma fatia tão grande.
No 6-max do NL200, é preciso encarar uma verdade dura — você não consegue realisticamente vencer adversários que estejam no seu nível ou até mesmo ligeiramente abaixo. É triste, mas é a realidade. As winrates nos jogos de hoje são construídas quase inteiramente em cima dos jogadores VIP e dos regulares em tilt.
A vantagem de um profissional sobre outro em um heads-up pode chegar a 10bb/100, enquanto no 3-max cai para cerca de 5bb/100. Para que um jogador seja lucrativo, o rake precisa se manter abaixo desse limite.
Já na NL1000 e acima, o rake diminui o suficiente para que seja possível jogar de fato em busca de uma vantagem. Alguns jogadores deliberadamente enfrentam outros regs no NL200–500 apenas para segurar mesas e conseguir uma seleção de assentos melhor depois. Sempre existe alguma desculpa para se engajar contra regulares — mas, na prática, fazer isso geralmente significa que você não está jogando de forma profissional.
Kirill: Por que algumas mesas de 6-max têm cinco regulares e um amador sentado com 20bb e 30% de VPIP? Eles estão apenas “trapaceando” com o rake?
Avr0ra: Sim — eles estão, na prática, jogando no prejuízo. Alguns nem são profissionais; apenas gostam de jogar. Outros perseguem leaderboards, o que pode reduzir o rake total, mas muitas dessas mesas continuam sendo de perda líquida.
A rede GG tem regras rígidas contra o bum-hunting: se você selecionar mesas de forma muito agressiva, eles simplesmente reduzem o seu rakeback. Então você é forçado a abrir também essas mesas “ruins”.
Jogando do Big Blind em potes multiway
Avr0ra: Vamos analisar isto: o botão dá raise, o small blind dá fold. Qual deveria ser o seu VPIP no big blind?
Kirill: Digamos 50%.
Avr0ra: Mais próximo de 40%, mas isso não é o principal. E se o SB pagar?
Kirill: Talvez 25%.
Avr0ra: Correto. Muitos jogadores pensam que devem defender mais por causa do dead money, mas a realidade é outra. Heads-up, você pode defender de forma mais ampla — mas não quando há um terceiro jogador envolvido.

O rake fica maior, sua equidade realizada cai bruscamente e você raramente ganha o pote. Em spots multiway, sua frequência de defesa do BB deve ser extremamente baixa — você deve entrar nesses potes como um cavalheiro entrando na casa de outra pessoa (risos).
Aplicando um filtro: open-raise de early position, o botão paga e estamos no BB. O seu VPIP está em 46%. Brutal! Você está pagando quase três vezes mais rake do que o necessário.
Aí aparecem os “manly calls” — spots que até podem gerar um pequeno lucro em MTTs, mas nunca em cash games. Defenda mais ou menos como mostrado no Poker Wizard, ou até mais tight.

Defender demais é o principal leak que destrói sua winrate com rake excessivo. Em pots multiway, dê fold em tudo que for marginal. Tenha cautela redobrada ao entrar como terceiro jogador.
(Olhando o banco de dados) No geral, seu estilo é sólido — você definitivamente tem perfil de bom jogador de cash game. Isso fica claro pelas suas decisões pós-flop e potes vencidos. Só precisa de planos estruturados de jogo para cada posição.
Kirill: Às vezes eu tenho medo de dar all-in blefando no river, mesmo me sentindo confortável em blefar no flop e no turn.
Avr0ra: Se, em 100.000 mãos, você deu mais de um all-in blefando no river em potes 4-bet, isso já é um alerta — pelos padrões do NL200, é estatística de weak-reg (risos).
Você ainda pode blefar flop e turn, mas aqui está a lógica: quando o pote já está grande, não sobra espaço para shoves no river. Um ou dois está ok — mas se encontrar cinco, com certeza está perdendo dinheiro.
Regulares fortes miram em stackar os oponentes a partir de potes menores. Você arma a armadilha, força decisões difíceis e cresce o pote de 5bb para 80bb. Mas quando o pote já é enorme, dar all-in por blefe não faz sentido. O objetivo é parecer que está blefando em potes médios, para que os adversários paguem mais fracos.
Seguindo para as posições.

Jogamos tight de early position. O fator chave é onde está o VIP. Existem dois cenários principais:
- Você abre do LJ ou MP, o recreativo paga e alguém dá squeeze.
- O recreativo está nos blinds.
Se o jogador recreativo está nos blinds, você pode abrir algo como 18–20%. Se ele está em posição, deixe o range mais tight — potes multiway fora de posição quase sempre são perdedores. Não adianta ouvir o solver aqui.
Pode soar pesado, mas no cash game você precisa gostar da precisão — tratar cada mesa como um quebra-cabeça, repetindo o mesmo cenário 10.000 vezes, como Bruce Lee praticando um único chute.
Por exemplo, em potes multiway com um VIP loose, seu range de UTG deve ser em torno de 12%: 77+, KQ, AJ+.
Kirill: No começo, eu até dava cold-call de em MP — sabe, para set-mining e tal…
Avr0ra: Isso você pode até fazer em high stakes, onde a estrutura de rake é mais permissiva. Mas no NL200, não dá para capitalizar edges pequenos — o rake engole.
Sobre jogar do cutoff. Essa é uma posição de steal. Nunca pague contra opens de early position aqui, apenas 3-bet ou fold. Se houver um recreativo no botão que paga demais, jogue mais tight.
Um dos spots mais importantes para a winrate é CO vs BB. Regulares fortes entendem bem a diferença entre CO e BTN — suas estratégias e sizings de c-bet mudam. Jogadores mais fracos tratam como se fosse a mesma coisa.
Vejo que você dá cold-call do botão contra opens de early. Isso é aceitável apenas se o BB for recreativo e a sua mão tiver bom desempenho em multiway.
Mas BTN vs CO é uma dinâmica diferente. Muitos bons jogadores não dão cold-call nenhum ali — apenas 3-bet. Essa também é uma abordagem forte e eficaz.
Minha recomendação: só pague opens de early quando o rake for muito baixo. Se houver um recreativo no BB, você pode construir um range de calls em torno de 66–TT, ases suited e broadways.
Agora, o small blind. Contra um raise, você não deve ter nenhum range de call, independentemente da posição. Esse é um dos princípios centrais de redução de rake — e se mantém verdadeiro até hoje.
Em limites mais altos, você pode experimentar flats e donk-leads, mas no NL200, esqueça. Mesmo que o solver sugira alguns calls contra UTG, na prática, o melhor é jogar mais tight.
Análise de Mãos
Mão #1
Button dá limp, SB aumenta para 5bb, Kirill paga. Button 3-bet para 16.25bb — call, call

Avr0ra: Boa — este é um exemplo perfeito. É um spot clássico onde o rake devora todo o seu EV.
Seu range de call contra um raise do SB precisa ser extremamente seletivo — só existe se houver um super-VIP no botão. Se for apenas um amador loose, a linha correta é 3-bet ou fold.
Essa é uma mão ruim para potes multiway. Você acaba “espremido” entre um jogador em posição e o agressor pré-flop. Mãos assim só funcionam em heads-up, não em multiway.
Kirill: Engraçado — em MTTs tentamos manter mãos mais fracas, mas aqui é totalmente diferente.
Avr0ra: Exato. Isso funciona com stacks curtos sob ICM, mas em cash, com stacks profundos, esqueça — simplesmente não se aplica.
No geral, esta é uma mão ruim — você já cometeu dois erros em duas decisões. O segundo call também é ruim; você precisaria realizar 23% de equidade para justificar, e isso nunca vai acontecer.
Até dar call com algo como suited connectors seria perdedor aqui, embora ao menos essas mãos tenham melhor desempenho em potes multiway.
Você acerta top pair — o que parece ótimo — mas…
Kirill: Agora eu já fico feliz…

Avr0ra: Em cash games, é exatamente quando você não deveria estar feliz. Pelo contrário, deveria pensar: “Como extraio só mais uma aposta pequena ou chego ao showdown barato?”
Aí o oponente aposta 30bb — e claro, agora não dá para largar. Você já está comprometido, torcendo para que ele seja um amador atirando para todo lado.
Jogadores iniciantes muitas vezes perguntam: “O que faço agora?” — mas aí já é tarde demais. Você deveria ter pensado antes. Já há 50bb de dinheiro morto no pote, o SPR é 1.5, e agora você está forçado a perder o stack.
Não adianta tentar encontrar um fold “QI-200” — simplesmente você não deveria ter entrado nesse spot.

Mão #2
SB abre 3bb, Kirill 3-bet para 11bb.

Avr0ra: A 3-bet é boa, mas eu recomendaria 9bb. Em posição, você não precisa se preocupar tanto com call, então ir tão grande é desnecessário — 11bb é exagero. Você só força o adversário a dar mais 4-bet-fold, e não é isso que você quer.

Agora, pense na interação entre ranges de MTT e cash. Você não precisa c-betar seu range inteiro aqui — o SB ainda tem top pairs e sets ( , , ) fortes o bastante para continuar.
Mas com algo como , eu sempre iria para a cbet — você tem equidade, backdoors, e dar check parece estranho.
Sua estratégia de sizing deve seguir lógica: se aposta 1/3 pote, o range é mais amplo e linear; se aposta meio pote, é mais estreito e polar. O ponto é a consistência — você sempre aposta com todo o peso, independente do tamanho.

No turn, você optou por check. Isso é ok, mas apostar poderia ser melhor — dá para barrelar e blefar bons rivers, como , ou .
Sempre considere com que frequência o vilão aumenta nos flops. Se ele aumenta muito, o range dele é mais fraco, então você pode barrelar mais. Se ele raramente aumenta e paga com mãos tipo , então é melhor checar.

O river traz uma carta ótima, o . No NL200, os jogadores não leem perfeitamente — esse board parece assustador, você tem flushes e straight blockers, e se tiver a chance de blefar, deve sempre aproveitar em posição.
Checar aqui é pura perda de EV — mostra falta de entendimento de teoria básica.
Para blefar, use ¾ pote, ½ pote ou overbet. Em MTTs, muitos gostam dessas apostas de ¼ pote, mas o solver nunca faz isso — ou a mão tem equidade suficiente para apostar de verdade, ou é check.
Mão 3
Button abre, Kirill 3-bet do BB para 9bb, depois c-bet 12bb no flop — call.

Avr0ra: Boa 3-bet. Você apostou o flop e depois checou top pair no turn — não é um erro, mas precisa ler o adversário.
Se for recreativo, tudo bem — mas se for regular, ajuste seu range. Depois de pagar 12bb no flop, ele geralmente tem top pair, segundo par ou draws.
No turn, a maioria dos draws completa. Se ele dá check, provavelmente tem uma mão feita — algo como , , . Seu objetivo é atacar essas mãos — então uma aposta de 2/3 pote é perfeita. Boa jogada.

Avr0ra: Acredite em mim — bluff-catch no river não funciona. Você precisa ser um cavalheiro e acreditar quando as pessoas dizem que têm jogo.
A não ser que seu adversário já tenha mostrado o contrário, só pague com nuts.
Quando alguém “diz” que tem uma mão forte, acredite. Um regular teórico pode dar check com dois pares no turn, enquanto um jogador direto vai aumentar por valor.
Você não tem direito de dar hero-call aqui. Pode pagar com sets, claro — eles ainda ganham de mãos, tipo — mas qualquer outra coisa é jogar dinheiro fora.

Mão 4

Avr0ra: O mais importante é aprender a dar folds disciplinados. Vamos ver um spot onde a lógica de Nível 1 se aplica.
Você deu 3-bet pré-flop, check-call em uma aposta de 1/3 pote no flop. E depois? No turn, seu oponente começa a colocar dinheiro pesado no pote.

Seu trabalho não é enfrentá-lo no piloto automático. Precisa se perguntar o que ele está pensando — será que está mesmo tentando te blefar de Ace-high, ou apenas apostando valor com mãos fortes?
Aí chega o river, um completo blank — e você folda perfeitamente. Linda jogada.
Essa mão diz muito. Jogadores com mentalidade apenas GTO nunca foldariam aqui — tecnicamente, está no topo do range deles. Mas os exploradores disciplinados são melhores.

Mão #5

Avr0ra: Em spots de 3-bet, devemos tirar mãos do range de call, não do range de fold. Você tem que mandar essa mão direto para o muck.
Kirill: Nem mesmo defender T8o por 2.5bb?
Avr0ra: O solver tecnicamente mostra frequência zero de call aqui, mas na prática é ainda pior — é uma jogada claramente -EV.

Você acerta um gutshot no flop. A partir daí, pode check-raise, check-call ou continuation bet de meio pote. Todas as opções são teoricamente válidas. O melhor é apostar um pouco mais de 1/3 pote para reduzir o stack-to-pot ratio. Lembre-se: não temos um c-bet range amplo aqui — e sizings menores são usados principalmente quando os ranges são mais largos.
Sempre comece a partir das suas mãos de valor. Neste spot, seu range de valor gira em torno de overpairs — por exemplo, damas querem apostar cerca de 2/3 pote.

Avr0ra: Ihhh — você tomou raise. Isso é problema. O call não funciona aqui. O solver pode até mostrar frequência de call quase zero para balancear, mas no jogo real isso não se sustenta. No mundo teórico, os oponentes aumentam “condicionalmente” e checam turns; na prática, eles aumentam polarizados e continuam apostando. Então você decidiu fazer uma 3-bet por blefe, nível: gênio — um verdadeiro movimento de QI 200.
Kirill (risos): Bom, desculpe — venho dos MTTs. A gente não faz esse tipo de coisa lá.

Avr0ra: O problema de aumentar é que seu oponente pode simplesmente ficar sem blefes. Você está tentando retomar o controle e superá-lo, mas spots assim são armadilhas de rake. Eles fazem sentido no NL5K, onde cada pequena vantagem importa, mas no NL200 o rake simplesmente destrói o seu lucro. Infelizmente, esse blefe não funcionou.
Foi um bom treino, de qualquer forma. Pena não termos conseguido chegar às perguntas do chat — mas esta sessão foi certamente cheia de ação.
Kirill: Muito obrigado pela análise — foi fantástica!