Pouco antes da gravação do podcast, Liv pediu aos seus seguidores que enviassem perguntas para ela e Igor. A conversa é, em grande parte, composta por respostas a essas perguntas. Igor falou muito mais, por isso organizamos o texto como uma entrevista tradicional (as falas de Liv estão em negrito).

— Oi, eu sou a Liv, bem-vindos ao podcast Win-Win! Este episódio é sobre o amor. Igor Kurganov e eu acabamos de celebrar 10 anos juntos. E, no final das contas, o que define melhor um Win-Win do que um relacionamento feliz? Então, Igor, por onde começamos?

— Bem, é um podcast, Liv! A gente só precisa conversar.

— Então vai lá, comece a falar!

— Ok. O que as pessoas estão perguntando no Twitter?

— A pergunta que mais apareceu foi sobre o segredo para um relacionamento saudável. Estamos juntos há 10 anos, e na minha opinião, foram 10 anos maravilhosos. Qual é o nosso segredo, Igor?

— O segredo da felicidade é ter expectativas baixas, Liv.

[Ambos riem]

— Brincadeira! Mas falando sério, o segredo para um bom relacionamento é a comunicação, sem dúvida. Somos honestos um com o outro, sempre tentamos falar diretamente sobre tudo, e isso funciona. Sabemos que, se um de nós estiver insatisfeito ou criticando algo, é para o bem comum. Somos uma equipe. Desde o início, combinamos que seríamos francos um com o outro, em vez de manter uma ilusão de perfeição no relacionamento.

Isso parece meio assustador, né? Alguns amigos realmente riem de nós, e novos conhecidos às vezes ficam assustados. Eles acham que estamos brigando, porque frequentemente dizemos coisas como “não gosto disso”, “pare com essa bobagem”, “isso me irrita”, “por que você fez isso?”, “por que você sempre reage assim?” e coisas desse tipo.

— Sim, lembra daqueles olhares assustados? “Mãe, pai, parem de brigar!”

— Mas, apesar disso, nunca tivemos uma briga séria em 10 anos. Provavelmente porque, se temos algum problema, falamos imediatamente. Discutimos bastante, mas nada que passe de uma intensidade 4 ou 5 de 10 em termos de brigas. Por isso, não há acúmulo de ressentimentos. Nada do tipo “agora vou te contar tudo o que me incomoda”. Não tem nada para acumular.

— Sim, eu não consigo me lembrar de uma única discussão que tenha chegado a uma nota 9. E nunca fico preocupada com o futuro do nosso relacionamento, mesmo quando temos um conflito. A ideia de que você vai simplesmente se irritar, bater a porta e ir embora não passa pela minha cabeça. Acho que isso é algo muito valioso e que nem todos os casais experimentam.

— Concordo. Se eu tivesse que resumir o segredo de um bom relacionamento em três palavras, seriam confiança, respeito e confiabilidade.

— E palavrões! Nossa linguagem do amor é zoar e provocar um ao outro sem parar. Vou te contar como começa o nosso dia. Agora estamos na fase de jogar gamão. Então, acordamos, fazemos café, sentamos para jogar gamão e começamos a nos provocar verbalmente o tempo todo. Isso nos carrega e melhora nosso humor. É perfeito.

— Você consegue se lembrar de alguma situação que tenha guardado algo por um tempo?

— Isso é muito raro, mas me lembro de uma vez. Foi a primeira vez desde que nos conhecemos que fiquei interessada por outro homem. Não era nada sério, só uma paixonite. Mas eu não sabia como falar com você sobre isso... fiquei uma semana, talvez, pensando nisso. Depois, não aguentei e te contei. E você reagiu super bem, nem se abalou.

— Bem, como deveria ser? Se você planeja passar 20, 30, 40, 50 anos com alguém, seria muito estranho esperar que nunca se interessasse por mais ninguém durante todo esse tempo. Qual a probabilidade de que nenhum de nós nunca mais se atraia por outra pessoa? Diria que a chance disso é quase zero. Somos apenas humanos. Isso é normal.

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— Quando você respondeu dessa forma, eu percebi que realmente não temos nenhum assunto proibido. Eu posso falar com você sobre qualquer coisa.

— Sim, ter uma paixonite é normal. Não é algo pelo qual devemos nos condenar. É só mais uma informação nova: ok, essa é a situação, o que faremos a respeito? Acho que o ciúme só surge quando um dos parceiros quer um relacionamento real com a paixonite. Mas isso nunca aconteceu conosco. Ambos somos muito ciumentos para isso. Ao mesmo tempo, não temos certeza de que devemos ser monogâmicos a vida toda. Se quisermos um relacionamento aberto, podemos discutir isso tranquilamente.

— Sim, mas até agora, não sentimos essa necessidade. Pelo menos, não neste momento. Outra pergunta do Twitter foi sobre o quão importante é perdoar no relacionamento.

— Acho que perdoar é mais fácil quando você percebe que juntos vocês são mais do que a soma das partes. Que vocês crescem e se complementam. Basicamente, 1 + 1 = 3, e não 2. Isso não acontece em todos os relacionamentos, e você precisa entender se é assim no seu ou se, ao contrário, vocês estão apenas se esgotando mutuamente.

— Sim, para alguns, o relacionamento é uma competição constante. Nós dois somos competitivos e adoramos ganhar, mas nunca competimos seriamente entre nós. Nunca esqueço que somos uma equipe. Não consigo imaginar invejar seu sucesso no poker, por exemplo. Você é um jogador muito melhor e ganhou muito mais do que eu, mas, felizmente, isso nunca despertou emoções negativas em mim.

Fedor Holz quer saber se temos algum truque para manter um relacionamento.

— Ah, sim! Quando percebemos que uma discussão está se tornando improdutiva e pode virar uma briga, um de nós simplesmente faz um som de cobra: "shhhhh!" É um sinal para mostrar que a situação está saindo do controle. Porque, qual é a alternativa? Dizer algo como “ei, você está sendo irracional, pare de me atacar”. Isso vai levar a uma discussão interminável. Mas com o som de cobra, o que a pessoa pode responder? Isso quebra o clima tenso. É um truque simples, mas muito valioso.

— Eu também recomendaria um livro, que é absolutamente incrível. Chama-se The Passion Trap, de Dean Delis. Ele explica em detalhes como pode haver um desequilíbrio de poder em um relacionamento (e nem sempre a favor do homem). Isso leva a uma situação onde um parceiro está feliz e confiante, enquanto o outro sofre, constantemente tentando conquistar a atenção do primeiro. Se você não perceber e parar isso a tempo, o relacionamento pode rapidamente desmoronar.

— É um ótimo livro, de fato. Ele também fala sobre o acúmulo de ressentimentos. Por exemplo, um parceiro pode ter uma necessidade constante de atenção, enquanto o outro só quer se afastar mais. O livro ajuda a entender que o problema está na dinâmica do relacionamento, e não nas pessoas em si.

Desequilíbrios sempre existirão de alguma forma: como quando um ganha muito mais do que o outro. Mas isso pode ser compensado de outras maneiras: o parceiro que ganha menos pode ser emocionalmente mais maduro ou mais fácil de lidar, e essa é sua contribuição para o relacionamento. Isso realmente funciona, porque você não procura alguém que seja inferior a você em todos os aspectos. Você valoriza as melhores qualidades da outra pessoa, e a força dela estará justamente nessas qualidades.

E aqui vai mais uma dica. Li sobre um casal que estava junto há 70 anos. Quando perguntaram a eles qual era o segredo, o marido disse que todas as noites, antes de dormir, eles diziam “eu te amo”. Nós fazemos isso há anos também. Mesmo que você tenha me irritado ou estejamos chateados, ainda assim, ao fechar os olhos, eu digo essas palavras. Acho que isso é importante.

— Sim, é melhor terminar o dia de uma forma positiva, com certeza. Nunca vá para a cama com raiva!

— Bem, isso é meio impossível, né? A menos que você seja um mestre da meditação. Mas dizer “eu te amo” é fácil.

— Vamos ler mais perguntas do Twitter. Perguntam o que diríamos um ao outro se pudéssemos voltar no tempo 10 anos. Eu certamente não me aproximaria de você para dizer que somos almas gêmeas e que fomos feitos um para o outro. Isso quebraria o contínuo espaço-tempo e arruinaria tudo.

— Sim, isso seria demais. Melhor dizer algo como: “Compre mais bitcoins.”

— E desista no turn contra o Dan Smith.

— E você acredita em almas gêmeas? Acredita que existe uma pessoa perfeita para cada um?

— Você quer dizer se existem 8 bilhões de pessoas no mundo e, entre elas, há uma que é absolutamente perfeita para você?

— Não só perfeita, mas a única pessoa sem defeitos para você! Acho essa ideia muito prejudicial. Sinto pena das pessoas que acreditam nisso. Imagine passar a vida acreditando que existe alguém te esperando em algum lugar.

— Vamos falar de algo mais realista. Você acha que é possível mudar algo em seu parceiro?

— Sim, mas primeiro você precisa ser honesto consigo mesmo. Você quer mudar algo na pessoa porque será melhor para ela? Ou você só quer moldá-la de acordo com suas preferências? Por exemplo, se você quer encorajá-la a praticar esportes de vez em quando, isso é ótimo, pois será benéfico para ela. Lute por isso. Mas se você quer que ela use terno todos os dias porque acha bonito, isso é bobagem.

— Outra pergunta do Twitter. Perguntam o quanto o dinheiro ajuda no relacionamento. Bem, é difícil discordar que ajuda, certo?

— Sim, essa é uma das coisas com as quais tivemos muita sorte. Ganhamos dinheiro no poker muito cedo e tivemos a oportunidade de viver da forma que quiséssemos, viajando, fazendo o que gostamos. Não precisamos nos preocupar com cada centavo gasto, como “será que posso pedir o jantar no quarto?”. Isso torna o relacionamento mais fácil.

— Não é só com o dinheiro. Muitas coisas podem dificultar um relacionamento: por exemplo, se um dos parceiros tiver que morar em uma cidade específica para cuidar de pais idosos. Ou ter filhos, obviamente, o que consome todo o tempo livre. Tudo isso aumenta a chance de conflitos, então a comunicação precisa ser muito boa. O que quer que aconteça, você precisa lembrar que o problema está nas circunstâncias, não no parceiro.

— Não consigo pensar em como nosso relacionamento mudaria se nossa situação financeira fosse significativamente pior. Ou significativamente melhor!

— Igor, você não precisa imaginar, você lembra da sua downswing? Quando começamos a namorar, você estava no fundo do poço.

— Ah, é verdade! Isso foi em 2013? A variância me atingiu em cheio: ganhei um milhão, perdi um milhão. Mas, no meu caso, era um fundo do poço condicional. Estava claro que, de uma forma ou de outra, eu me recuperaria.

— É bom ter alguém para te ajudar.

— Exato.

— Um fundo do poço privilegiado, por assim dizer! E a última pergunta do Twitter: quanto tempo passamos juntos? Muito, provavelmente 90% do tempo. Igor, fazemos alguma coisa separados?

— Bem, trabalhamos. Mas em cômodos separados, né? Embora, para ser justo, você sai de casa com mais frequência. Você gosta de sair, enquanto eu prefiro ficar no computador.

— Ah, o seu computador...

— Vamos terminar com um jogo. Cerca de 10 anos atrás, quando começamos a namorar, combinamos que ambos iríamos prever a probabilidade de ainda estarmos juntos em um, três e dez anos.

Isso foi mencionado no TED talk da Liv, há 10 anos.

— Vamos fazer isso de novo? Pense por um momento e me dê sua resposta.

— Ok, vamos lá. Vamos prever para um ano e para 10 anos.

— Vamos. Qual a probabilidade de ainda estarmos juntos em um ano? Três, dois, um...

[Ambos, em uníssono]: 99%.

— Ok, Liv! Agora para 10 anos. Três, dois, um...

[Liv] 94%.

[Igor] 82%.

— 82%? Sério?!

— 10 anos, Liv! Muita coisa pode acontecer nesse tempo! Além disso, os primeiros 10 anos são claramente mais fáceis que os segundos, não acha?

— Espere...

— Ah, deixa pra lá, Liv! Eu só disse um número aleatório.

— Poxa, nem 85%!

— Liv, 82% é bastante. Eu te amo.

— Tá bom, estou brincando. Se você tivesse dito 60%, aí sim eu me preocuparia. Também te amo!

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