Huck Seed perdeu o heads-up no evento de bracelete $1.500 Stud Hi/Lo na semana passada. Mesmo sem jogar poker por quase uma década, ele já soma 11 premiações na WSOP este ano.

– Quero te levar de volta à sua adolescência, ou quando você começou a se envolver com jogos ou poker — ou onde você quiser começar. Jogando cara ou coroa com seus amigos, não sei.

Para mim, foi uma escolha consciente entrar no poker. Eu odiava o mundo. Não gostava do capitalismo. Eu realmente não queria participar. Acho que o mundo corporativo melhorou nos últimos 40 ou 50 anos, mas… não sei se você já assistiu filmes como "Como Enlouquecer Seu Chefe" — eu definitivamente não queria ter minha alma esmagada em um cubículo qualquer.

Quando eu era jovem, eu era uma pessoa muito ética. Eu gostava da natureza igualitária do poker. Qualquer um pode jogar. Não importa se você é alto, baixo, negro, branco, homem, mulher — se tiver dinheiro para sentar na mesa, você entra, coloca seu nome na lista, chamam sua vez e pronto. É justo para todo mundo.

Parte do motivo pelo qual eu saí do poker depois foi que as coisas mudaram. O poker ficou enorme, muita política entrou no jogo. E depois, quando tudo foi para os jogos privados e as politicagens que vieram com isso, eu pensei: “Isso não é o que eu busquei lá no começo.”

– Então você não jogava nada ou apostava quando criança?

Foi uma escolha consciente entrar no poker. Mas um momento importante para mim foi quando eu estava na faculdade. Eu já tinha meio que desistido do meu sonho de jogar basquete profissional. Eu queria ser jogador profissional, mas era melhor em matemática e ciências, então fui para Caltech. Pensei: “Vou jogar basquete só por diversão.” Mas eu ainda precisava de uma válvula competitiva.

Continuei praticando esportes por diversão. E lembro de uma vez, em uma partida de poker em casa na faculdade, joguei uma longa sessão e senti a mesma adrenalina que eu sentia jogando basquete, atletismo, futebol e outros esportes. Foi uma sensação incrível. Pensei: “Uau, posso simplesmente sentar aqui em silêncio, competir no poker e sentir isso. Isso é ótimo.”

– Você foi para Caltech. Acho que li que você estudava engenharia? Elétrica?

– Na verdade, larguei no segundo ano. Eu estava jogando muito poker e pensei: ‘Vou ver onde isso dá. Vou jogar, e se não der certo, volto para a faculdade no ano seguinte.’

Meu pai… outra parte da história é que meu pai era jogador de poker. Quando eu era pequeno, minha mãe vivia reclamando: “Você nunca passa tempo com seu filho.” Ele jogava no Key Club em Oakland, era shill lá e estava sempre no cassino, nunca em casa.

Então ela reclamava: “Você nunca está aqui. Nunca passa tempo com seu filho.” Ele começou a trazer os amigos jogadores de poker para casa nos fins de semana. Minha mãe me vestia de smoking com cigarros de brinquedo. Era tipo: “Noite de poker!”

No meu subconsciente, ficou: “Poker é como você ganha atenção do seu pai.” Foi uma experiência social, formativa. Por um período, virou nossa atividade de fim de semana quando eu tinha uns cinco ou seis anos.

– Vamos voltar um pouco para seu primeiro contato real com o poker.

Joguei um pouco com os amigos jogadores de poker do meu pai quando eu tinha uns cinco ou seis anos, talvez umas dez vezes. Depois joguei um mês com meu tio, mas era mais Scrabble e gamão. Tinha um pouco de poker, mas era mais sobre estratégia e competição. Jogos. Coisas boas.

Na Caltech, tínhamos um home game de poker. Foi quando percebi: “Ah, posso competir nisso.” Então comecei a tentar melhorar e ganhar dos outros jogadores.

Um dia, o melhor jogador da nossa mesa, meu amigo Konstantin Othmer — ele era veterano e eu calouro — ele e alguns amigos dele já frequentavam os cassinos de vez em quando. Em Los Angeles, tinha o Bicycle Club e o Commerce.

Fomos ao El Dorado, que hoje é o Hustler. Ele levou alguns de nós, calouros. Ele disse: “Vamos jogar seven card stud um-para-quatro.” Depois, ele escreveu um livro. No verão seguinte, ele fez simulações de computador sobre stud e escreveu o livro Seven Card Stud.

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Não sei se você já ouviu falar, mas é um livro bem bom. Na época, ele criava a simulação, deixava rodando por dias — o computador era super lento — e no final do verão ele tinha dados para escrever o livro.

– Por que levaram você junto sendo calouro? Era permitido com menos de 21 anos?

– Tivemos nosso home game, e um dia simplesmente fomos todos ao cassino. Umas cinco ou seis pessoas.

– Mas não era proibido para menores de 21?

Era. Acho que… tínhamos identidade falsa? Não. Só entramos. Nem sei como conseguimos entrar. Entramos com boné, sei lá. Éramos apenas crianças. Os veteranos tinham 21, a gente tinha 18 ou 19. Eles simplesmente presumiram que estava tudo bem. Quando viram que não iríamos causar, deixaram a gente jogar. ‘Ah, deixa eles jogarem, dane-se.’

Quando larguei a faculdade, eu tinha 20 anos e jogava por toda Los Angeles, mas o lugar onde mais joguei foi no Normandy Casino em Gardena. Principalmente porque os seguranças lá eram preguiçosos. Nunca me pediram documento. Antes, eu ia ao Bicycle e ao Commerce e me pediam documento. No Bike e no Commerce pediam documento uns 15 a 20% das vezes.

– Você construiu sua banca e nunca mais olhou para trás, certo?

– Sim. Os outros dois calouros que eram meus amigos de poker também largaram pouco depois que eu. Eles me seguiram. Foram jogadores profissionais por um tempo. Depois, voltaram para a faculdade e se formaram. Eu não.

Quero contar sobre a primeira vez que fui ao El Dorado — que hoje é o Hustler. Fomos lá, e eles estavam nos ensinando. Jogávamos jogos malucos em casa — pass the trash, todo tipo de coisa. Jogávamos um pouco de stud, mas Konstantin disse: “É stud um-para-quatro, carta baixa vale um dólar, sem ante. Só espere por ases e reis, aumente até quatro, aposte até o final, e você vai bater o jogo.”

Essa era a nossa estratégia básica. Só fazíamos isso. Comprei fichas com $20. Ganhei $60, meu amigo ganhou $180, outro ganhou $150, e Konstantin ganhou uns $200 — porque era um pouco melhor.

Outro amigo tinha um grande teatro. Com cerveja falsa, boné, fingia estar bêbado. Ele fazia isso sempre. Quando tinha um ás aberto, ele olhava e dizia: “Não vou nem olhar.” Ele sabia o que tinha, mas fingia que não sabia. Dizia: “Vou aumentar até o fim, sem nem olhar.” Ele ganhava potes enormes assim. Ganhou uns $500 ou $600. Foi o maior ganhador da noite.

– Stud foi o seu jogo principal?

– Antes de mim, havia muito No Limit Holdem, mas todo mundo quebrou. A comunidade de poker era pequena — não havia tanto dinheiro circulando. Então os jogos limit se tornaram padrão, porque dava para sobreviver por meses. Ou alguém podia dar sorte por seis meses mesmo jogando mal, e isso mantinha os jogos funcionando.

Na Califórnia, jogava-se muito lowball. Entrei no poker logo depois da era de “deal your own”, quando havia muita trapaça. E acho que entrei pouco depois que o Holdem foi legalizado. Havia Holdem, mas o jogo mais popular era Seven Card Stud. Ace-to-five lowball, limit Holdem e Seven Card Stud eram os mais jogados. Havia um pouco de No Limit Holdem e PLO, mas era bem de nicho, só para alguns torneios grandes.

– Como você começou a jogar torneios?

– Meus objetivos no poker eram ganhar um milhão de dólares e vencer o Main Event da WSOP. Quando larguei a faculdade, tinha 20 anos. Com 21, já tinha um milhão. Tirei alguns meses de folga e pensei: ‘Será que vou atrás do outro objetivo? Fico no poker ou faço outra coisa?’ Eu já tinha dinheiro para fazer o que quisesse.

– Podemos falar sobre isso? Porque ainda estou preso na parte de transformar dez mil em um milhão em um ano. Talvez tenha sido um ano e meio? Quais jogos você estava jogando?

Fui bem devagar. Fui muito cuidadoso com minha banca e tudo. Comecei com 20 anos e tinha $10.000. Joguei $15/$30 limit Holdem. Joguei por três meses e ganhei algo como $15.000 por mês. Então fiquei com uma banca de uns $50.000 a $60.000. Depois fui para a World Series. Eu tinha apenas 20 anos, então não podia jogar os eventos de bracelete, mas joguei satélites, peguei lamers, vendi as fichas — só estava na correria.

Meu objetivo era vencer o Main Event. Pensei: “Ok, preciso jogar um torneio para ganhar experiência, assim no ano que vem, quando tiver 21, terei uma vantagem a mais. Vou só gastar o dinheiro, sem chance de recuperá-lo.” E foi o que fiz.

Eu era jogador de limit Holdem, então entrei em um torneio de $1.000 de limit Holdem. Cheguei perto da bolha e basicamente joguei minhas fichas fora. Quando cheguei lá, não sabia bem o que fazer — pensei: “Devo realmente tentar ganhar ou vou me meter em encrenca?” E decidi simplesmente largar.

– Você é famoso pelas suas inúmeras apostas. Qual é a sua favorita?

– Eu costumava zoar o golfe. Eu dizia: "Por que vocês estão assistindo isso?" Estávamos no big game em Vegas com o Chip e o Doyle, e eu falava: "Por que vocês estão vendo isso? Isso nem é um esporte." Eu provocava, e eles diziam: "Você não sabe como golfe é difícil. Golfe é um jogo de verdade." E apostaram que eu não conseguiria acertar 90 buracos em um ano. Por $100.000.

Ganhei a aposta. Mas foi uma aposta genial deles porque me distraiu de ganhar deles no poker.

– Você teve outra aposta no golfe, certo? Aquela de quebrar 100 quatro vezes no mesmo dia com três tacos?

– Sim, foi com o David Grey. Eu tive que fazer isso no Jack Nicklaus course em Lake Las Vegas — Reflection Bay. Tinha caminhadas de quase meio quilômetro entre alguns buracos. Era verão — fazia uns 46 graus. A aposta era que eu precisava completar quatro rodadas abaixo de 100, usando apenas um ferro 5, um sand wedge e um putter. E tinha que andar o campo inteiro. Era basicamente uma prova de sobrevivência ao calor. Mas o campo também era difícil. Tinha um buraco com 210 jardas de carry do tee de trás, e eu só tinha o ferro 5. Bem difícil.

– Como surge uma aposta dessas? Vocês simplesmente ficam conversando e de repente vira uma aposta?

– Mentalmente, virei um apostador de golfe por causa do Chip e do Doyle. Eles me fizeram essa aposta, e eu decidi tentar ganhar. Contratei um professor de golfe e treinei todos os dias, o dia todo, por uns oito meses. Meu handicap caiu para 79 ou algo assim. Depois que ganhei a aposta, fiquei viciado. Comecei a apostar em golfe constantemente.

– Você foi ganhador no geral no golfe?

Estava pensando nisso no caminho para cá. Honestamente, não sei se estou no lucro ou no prejuízo. Perdi uma aposta muito grande uma vez — era eu e o Howard Lederer contra o Doyle e o Mike Sexton. Era um scramble de duplas.

– Quanto você apostou?

– Apostei $50.000. Era um Nassau de $50.000, então acabei perdendo $100.000. Foi uma daquelas apostas com um grande entourage. Doyle tinha uma aposta de um milhão de dólares rolando. Ele ganhou dois ou três milhões naquele dia. Todo mundo estava apostando na gente, porque o Doyle mal conseguia andar. E eles jogaram dos tees femininos, enquanto a gente jogava dos tees de trás. E ainda assim foi uma partida equilibrada.

– Quero saber qual é a sua aposta paralela favorita, mas também quero falar daquela em que você precisava ficar no oceano por 24 horas sem tocar a areia.

– Na época, eu andava muito com o Phil Hellmuth. Ele nada bem, e a gente fazia várias apostas de natação e outras apostas malucas. Eu tinha lido um artigo sobre um naufrágio, onde as pessoas ficaram flutuando e nadando por três ou quatro dias até serem resgatadas. Pensei: é claro que consigo flutuar por 24 horas. Essas pessoas fizeram isso por dias para sobreviver — por que eu não conseguiria numa aposta? Nunca tentei de verdade. Apostamos $10.000 e era para acontecer três meses depois. Mas os jogos estavam muito bons e eu estava ganhando todo dia, então falei: "Esquece isso." Tentei adiar ou negociar, mas o Phil foi esperto. Ele não quis negociar. Então só paguei a aposta.

Recentemente, tive uma aposta parecida com o Matt Valeo (nota: jogador regular da PhenomPoker, também jogando a World Series agora). Matt foi o segundo melhor corredor de Arizona no ensino médio. Ele corria uma milha em 4:19. Um corredor excelente. Eu corro para me manter em forma — não sou ruim, mas nunca fui elite. Ele tem só 40, eu tenho 56. Você pensaria que ele teria que me dar muita vantagem, mas apostei porque achei que ele não iria treinar de verdade. Ele teria quatro meses para correr uma milha no mesmo tempo de quando era jovem. Depois, eu teria mais quatro meses e quatro tentativas para correr uma meia maratona naquele mesmo pace — 13 milhas no ritmo de 4:19 por milha.

Ele ficou preso na Alemanha tentando ir para Dubai. O passaporte da filha dele tinha só cinco meses de validade, e eles não deixaram ela embarcar porque precisava de seis meses. Ele cancelou a viagem. Depois correu uma vez, fez um jejum de três dias, perdeu 5 quilos, e aí eu comecei a suar frio. Ele me mandou uma mensagem dizendo: “Ainda dá tempo de cancelar a aposta”, e eu cancelei.

– Fala sobre a sua vitória no Main Event e como estava o poker naquela época. Acho que foi em 1996.

Sim. Meus dois objetivos eram: ganhar um milhão de dólares — que consegui bem rápido, talvez em dois dias ou vinte horas, nem sei — bom, talvez um ano ou um ano e meio — e o outro objetivo era vencer o Main Event da WSOP. Consegui isso bem rápido também.

Talvez pudesse ter vencido ainda antes, porque eu sempre tinha todas as fichas e era chip leader. Mas com duas ou três mesas restantes, eu me auto-destruía. No ano em que venci, eu tinha acabado de me mudar para Vegas. Ter a vantagem de jogar em casa faz muita diferença. Eu não tinha namorada, morava em hotel, jogava os maiores cash games e não focava muito em torneios. Quando chegava o Main Event, eu já estava meio esgotado, mesmo animado.

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Naquele ano, porém, eu estava namorando. Estava me exercitando, comendo melhor, mais equilibrado. Eu era amigo do Gus Hansen também. Ele ficou na minha casa durante a série, e eu estava ensinando poker para ele. Ele foi me assistir no torneio, e eu dei uma parte da minha ação para ele. Acabei ganhando.

– Quantos dias durava o Main Event em 1996?

– Três dias. Tinha 395 jogadores. O Doyle tinha apostado que eu ganharia. E naquela época, quando alguém ia all-in, o Jack McClelland anunciava no microfone. O Doyle não ouviu meu nome nenhuma vez. Ele pensou que eu devia estar liderando e decidiu que eu ganharia.

– E os payouts eram bem diferentes naquela época.

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– Sim. Era muito concentrado no primeiro lugar.

Eu me lembro de eventos com 50% do prize pool indo para o campeão. Vi um torneio antigo que você jogou — a prize pool era de uns $75.000, e o primeiro lugar levava $40.000. O segundo levava tipo $13.000. Diferença enorme.

– Você fez acordo?

– Não. Eu já jogava os maiores cash games do mundo. Não que um milhão de dólares não importasse, mas naquela altura não mudaria minha vida de forma dramática.

Acho que até fiz algum tipo de acordo. Não lembro bem agora. Foi engraçado porque foi o único ano em que vendi uma parte considerável de mim no torneio. Eu sempre jogava 100% para mim. E justamente no ano que ganhei, vendi metade para o David Grey e o Howard Lederer. Então tive só metade de mim no ano que venci. Eles quiseram fazer um acordo, e em algum momento a gente fez.

– Sei que você tirou um tempo do poker recentemente. Você se vê jogando o Main Event de novo?

Bom, preciso jogar este ano para usar o patch da Phenom e ganhar pela Phenom. A gente nem falou muito sobre a Phenom, mas foi o principal motivo de eu voltar para o poker.

Primeiro, eu sentia que já tinha feito tudo. Ganhei vários torneios, joguei todos os formatos, aprendi todos os jogos. Sentia que já tinha vivido tudo no poker. Nada mais me motivava. Nada mais para provar.

O que me manteve por mais tempo foi o poker online. Era divertido. Um jogo diferente. Fiquei bom em jogar seis ou oito mesas ao mesmo tempo. O multitabling era divertido.

Mas depois que tudo desmoronou com o Full Tilt e tudo mais… tentei continuar jogando, mas com todas as politicagens dos home games, aquilo foi a gota d'água para mim. Saí.

O rake aumentou, os torneios pioraram, muita política. Gente roubando os recreativos, trapaça nos home games, gente que não pagava. Não gostei mais do mundo do poker. E já tinha jogado o suficiente, já tinha feito tudo. Então saí.

Continuei jogando dois ou três eventos por ano na WSOP no Rio. Era congelante lá dentro. Não era uma boa experiência. Tentava voltar, mas nada me empolgava de verdade.

Até que, por acaso, fiz aquela aposta de corrida com o Matt. Isso me aproximou dele. Experimentei o site e adorei.

Gostei da ideia de um site comunitário. O uso de cripto. A visão de resolver os problemas — trapaça, assistência em tempo real, tudo. Gostei muito da visão que ele tinha para o site. Foi bom fazer parte disso.

E foi o que finalmente me trouxe de volta ao poker. Isso foi há uns três meses.

4.6
O Phenom Poker, com seu inovador sistema baseado no token PHNM, está tentando revolucionar o poker online como uma plataforma voltada para jogadores que buscam uma experiência moderna de poker com criptomoedas. Utilizando a tecnologia blockchain, o Phenom Poker oferece uma experiência única, com maior transparência, taxas mais baixas e a possibilidade de recompensas significativas em rakeback. Projetado tanto para profissionais experientes quanto para iniciantes, o site reúne uma grande variedade de formatos de poker, incluindo Texas Hold’em, Omaha e jogos de Limit, disponíveis em vários dispositivos.
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